terça-feira, 4 de janeiro de 2011

PLANO DE AÇÃO PARA O COLEGIADO ESCOLAR



“Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da escola, e dentro da escola, no sentido de participarem, de tomarem um pouco o destino na mão, também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós, que é o de assumir esse país democraticamente”.
                                                                                                         Paulo Freire


I - PROPOSTA DA AÇÃO

1.1.Definir ações para potencializar a participação dos membros do colegiado, a fim de que, no biênio 2011/2012, possam atuar com autonomia e eficácia.

II - JUSTIFICATIVA
O processo histórico da evolução humana aponta a necessidade de se reinventar a principal função da escola no sentido de formar a pessoa como sujeito histórico. A escola como lugar privilegiado de socialização do conhecimento precisa trabalhar igualmente o cognitivo, o social e o afetivo. De receptor passivo, o aluno tornar-se-á sujeito autônomo e autor de sua formação; de objeto a ser moldado vai se constituindo autor de sua própria história.
Ainda em meados da década de 80 a política educacional brasileira já indicava a necessidade de democratizar a gestão e garantir a participação da comunidade, nas políticas públicas e a implantação do conselho escolar na escola pública, exigências legais respaldadas pela Constituição Federal de 88 e pela LDB 93/94 e o PND/2001.
Entretanto, sabemos que a atuação dos conselhos nas escolas públicas ainda é bastante limitada. No CESC, por exemplo, percebemos uma certa fragilidade na atuação do conselho.
Acreditamos que, ao envolver a comunidade nos processos de decisão da escola possibilitamos o fortalecimento da gestão e evidenciamos maior possibilidade de acertos no atendimento às expectativas da comunidade. Ser membro do Colegiado escolar, seja  professor ou professora,  pai ou mãe,  aluno ou aluna, funcionários ou membro da comunidade é ser cidadão é ter o direito e o dever de participar desta reinvenção da escola, num processo permanente e co-responsável de participação coletiva, na construção de uma educação relevante e significativa, transformando a escola num lugar privilegiado da formação humana emancipadora.
Sendo assim, este Plano de Ação de Revitalização do Colegiado Escolar,  busca garantir uma atuação consistente e “independente” do Conselho Escolar do CESC, acreditando que essa ação poderá fundamentar a pratica democrática e a melhoria da educação.
Nesta perspectiva, apropriando de fundamentos teóricos legais e programas nacionais que abordem o tema, planejamos mobilizar e sensibilizar a comunidade escolar  para o fortalecimento do colegiado escolar do CESC.  Algumas ações e condições didáticas foram levantadas, inserindo neste contexto, além de ações de sensibilização, encontros formativos focados na especificidade da ação dos membros do colegiado.
Todas as ações serão agendadas dentro de um cronograma que corresponda à realidade local e dos envolvidos. Como no CESC já existe implantado o Colegiado Escolar composto por membros recentemente eleitos pela comunidade escolar para o biênio 2011/2012 e, devido à dificuldade de articulação entre os representantes nesse período de conclusão de ano letivo estamos apresentando esta proposta para que em fevereiro de 2011 sejam efetivadas as ações aqui elencadas.
Ao desenvolver as ações em foco, pretende-se que, equipe gestora, comunidade, docentes e discentes, juntos, possam fortalecer a gestão democrática e cidadã e construir um espaço de aprendizagem capaz de dar condições aos educandos de enfrentar os desafios, contribuir para transformações futuras e participar criticamente da construção de uma escola de qualidade social com todos e para todos.

III – OBJETIVOS

3.1. GERAIS
3.1.1. Revitalizar o Conselho Escolar do CESC, desenvolvendo ações que promovam a sensibilização e reflexão da comunidade e membros do colegiado sobre a importância de sua atuação na construção e fortalecimento de uma gestão democrática e na melhoria da qualidade da educação.
3.2.1. Potencializar a formação dos membros do Colegiado Escolar do CESC para formar um grupo atuante e comprometido.
3.2.2. Mobilizar e sensibilizar a comunidade escolar e membros do colegiado sobre a importância de se ter na escola um Colegiado Escolar atuante;
3.2.3. Dinamizar as ações dos membros do colegiado escolar no CESC.

3.2. ESPECÍFICOS

3.2.1. Tornar o Colegiado Escolar um organismo de apoio para o desenvolvimento de uma gestão democrática, com a participação ativa de todos os segmentos representados pelos membros do conselho escolar.
3.2.2. Promover formação para os membros do colegiado escolar, proporcionando o conhecimento das atribuições de cada um.
3.2.3. Eleger mobilizador para articular ações do colegiado escolar.
3.2.4. Estudar o Regimento do Colegiado Escolar.
3.2.5. Discutir o Projeto Político Pedagógico do CESC.
3.2.6. Definir cronograma para formação continuada dos membros do colegiado.

IV – AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS
4.1. Realização de assembléia geral para escolha de um mobilizador para articular as ações do Colegiado Escolar.
4.2. Mobilização da comunidade através de: cartazes, faixas, entrevistas na rádio escola ou rádio local da comunidade, utilização de espaço do blog, etc.
4.3. Realização de reuniões  ordinárias  para estudo do Estatuto e Regimento do Colegiado Escolar do CESC e dos cadernos disponibilizados pelo  MEC – Programa de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, para identificar desafios e possibilidades.
4.4. Mesa redonda com representantes dos segmentos envolvidos para leitura das bases legais do colegiado (Leis, decretos e portarias).
4.5. Discussão  do  Projeto Político Pedagógico do CESC com os segmentos do colegiado, a direção e os professores.
4.6. Construção do Plano de Ação do Colegiado para o biênio 2011/2012.
4.7. Definição de um cronograma para a formação continuada dos membros do colegiado – é comum que os membros do colegiado tenham dúvidas ou sintam-se inseguros quanto à sua atuação no Colegiado. A participação desses segmentos pode ser potencializada por meio de um processo de formação que combine estudos de temas educacionais, a sensibilização e a reflexão sobre questões do cotidiano escolar e oportunidades para vivenciar ações concretas de intervenções e práticas democráticas.

V – CRONOGRAMA 
DATA
RESPONSÁVEL
AÇÃO
01 a 03/02
Direção: Gilson, Minaide, Madalena e Aracy
 Confecção de faixas, cartazes e elaboração de anúncios para a rádio, para divulgação do colegiado escolar.
04/02
Direção: Gilson, Minaide, Madalena, Aracy e Zeneide
Assembléia Geral para apresentação dos membros do colegiado e discussão sobre a atuação dos mesmos e escolha do mobilizador.
7 e 8/02
Articuladores de área: Nilva, Cida e Alany
Elaboração  de instrumento de avaliação da participação dos representantes do colegiado.

9,10 e 11/02
Articuladores de área: Nilva, Cida e Alany
Reunião com toda a comunidade para uma mesa redonda com representantes dos segmentos envolvidos para estudo das bases legais do colegiado.
14  a 25/02
Membros do Colegiado Escolar
Construção do Plano de Ação do Colegiado Escolar e do calendário de reuniões mensais.


VI- FOTOS


ALUNA NO EXERCÍCIO DA CIDADANIA





































PROFESSORA ADAILDES DANDO A SUA CONTRIBUIÇÃO
ALUNOS E MÃES VOTANDO EM SEUS PARES














 
MESÁRIOS
ELEIÇÃO COLEGIADO BIÊNIO 2011/2012





























MÃES VOTANDO






























VII - DEPOIMENTOS DE MEMBROS DO COLEGIADO

“A minha vida escolar nunca foi uma coisa maravilhosa, pois nunca me veio à oportunidade de participar de um conselho escolar. Foi aqui nesse colégio que tive várias oportunidades de participação em projetos educativos onde houve a união e a participação de todos os meus valores. O conhecimento e a educação foram valores fundamentais que me levaram a participar do colegiado escolar do CESC.”
“Pretendo contribuir usando a observação e a ação, pois, tenho como principal objetivo observar e agir na melhoria desse colégio. Nesses nove anos de estudos aprendi que devemos ser um cidadão crítico e democrático e, sempre devemos entender o que é democracia participativa, pois ela tem um papel fundamental na cidadania”.
“Espero ouvir a opinião de todos, pois, a voz de cada um deles estará comigo nas decisões pelas quais me competem. Espero a participação de cada um na melhoria de nosso colégio. É assim, que chegaremos a todas as nossas metas”.
            Ricardo Maciel Marques Souza – representante do segmento aluno respondendo, respectivamente, as perguntas: Por que você quis fazer parte do Colegiado Escolar do CESC? Como você pretende contribuir para o fortalecimento desse Colegiado? Qual a sua expectativa em poder representar, aproximadamente, 1.300 alunos?

VIII – BIBLIOGRAFIA
Conselho Escolar e o financiamento da educação no Brasil / elaboração Luiz Fernandes Dourado... [ET.al.]. – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006. 91 p.: Il. (Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares; 7 ).

VIII GINCANA EDUCATIVA DO CESC

TEMA: JUVENTUDE, RISCOS E DESCOBERTAS
DATA: 22, 23 E 24/09/2010
LOCAL: PRAÇA CARLOS ALBERTO BRASILEIRO RÊGO
RIACHO DE SANTANA - BAHIA

REFLEXÕES SOBRE O 1º DIA DA GINCANA
A juventude que forma o quadro discente do CESC continua se revelando a cada gincana. Um espetáculo ao vivo diante dos nossos olhos, Peter Pan surge como num toque de mágica, levita na praça, e a equipe MAPAS DO ACASO deixa o seu recado: “não precisamos ter medo da responsabilidade, do compromisso, são leis da natureza caminhos necessários da vida e não precisam ser vistos como algo pesado, penoso, que cerceia nossa liberdade. Quanto  mais responsáveis somos, e cumpridores de nossos deveres, mais livres seremos. Ser responsável é poder responder pelas próprias ações. É poder justificar as razões dos próprios atos. Assim é a lei natureza.”
Narlon Cássio, membro da equipe, em seu discurso irreverente reivindica aos políticos os anseios da juventude riachense, omite, no entanto, a responsabilidade social na preservação e conservação do patrimônio público.
“A identidade, algo que muitas vezes se torna esquecida pelas famílias, pela sociedade. Todo cidadão tem nome, sua identidade; tem valores advindos de uma cultura que deve ser respeitada. A juventude representa a identidade do fazer acontecer, das soluções.” “ O jeito arcaico de administrar já era.”… “A juventude critica, porém não faz nada.” Fragmentos do discurso político do alunos Jonathas, representando a equipe ADÔNIS.
A beleza, a meiguice da juventude transborda no prazer de ser jovem, na realização de sonhos, vontades, e ideais de lutas. Discordar, por que não? Não podemos concordar com tudo que os outros dizem, jovem corre risco e pleiteia descobertas, afirma o aluno Harley, componente da equipe GERAÇÃO FIEL.
Mudanças transformações fases pelas quais perpassam nossos jovens. Um dia nunca é igual ao outro, sempre há um novo amanhecer. Guerreiros, verdadeiros lutadores em busca de um novo amanhã. Jovens cheios de ideais, com direito a mudança, vontade de viver um futuro onde possam opinar e galgar novos horizontes. Débora é sinônimo de política, cidadã consciente, brada direitos e deveres no exercício pleno da cidadania. Débora é integrante dos JOVENS TITÃS.
Nilva Maria Rosa Neves de Castro
Professora do CESC

Articuladora de exatas
EQUIPE CAMPEÃ: JOVENS TITÃS

2º LUGAR: MAPAS DO ACASO

3º LUGAR: ADÔNIS

4º LUGAR: GERAÇÃO FIEL

A direção e professores do CESC parabenizam os gicanistas pela belíssima participação na VIII Gincana Educativa. Nos três dias de apresentaçães competiram com muita garra, dedicação, competência, criatividade, inovação e espírito de união, demonstrando assim, que todos foram JOVENS TITÃS, guerreiros dedicados a todo instante. foram GERAÇÃO fiel não abadonaram seus ideais até o final, com muita criatividadecorreram, lutaram, reviraram o mundo, foram MAPAS DO ACASO, mas, na realidade se tornaram ADÔNIS, deuses plenos de felicidade pois, competiram, dançaram, se integraram, se divertira, como tem que ser uma boa gincana, afinal, pertencemos a uma só equipe, a EQUIPE CESC.

CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA

(Postagem em:  QUINTA-FEIRA, 16 DE SETEMBRO DE 2010)


Fachada do CESC

Adentrando no CESC
O Colégio Estadual Sinésio Costa – CESC - está situado na Rua Manoel Guimarães Prates, nº. 422, no Bairro Mato Verde, na sede do Município de Riacho de Santana, localizado na região Sudoeste do Estado da Bahia. O terreno na qual a escola está construída foi uma doação de um antigo morador, o Sr. Manoel Guimarães Prates, à Prefeitura Municipal, motivo pelo qual o logradouro público recebeu este nome.
A escola foi inaugurada no dia 29 de fevereiro de 1988, no último ano da gestão do prefeito João Batista Dias Laranjeira. A fundação do referido colégio foi fruto de uma briga política que resultou na fragmentação do então grupo dominante, correligionário numa oligarquia de quase 40 anos, havendo, assim, um rompimento entre o atual prefeito que apoiava o então governador Nilo Coelho, e o ex-prefeito, Alcides Cardoso Coutinho, do grupo liderado por Antônio Carlos Magalhães, formando-se, portanto, duas facções políticas.  A primeira representante do PMDB – Partido do Movimento Democrático Brasileiro e, a segunda, representante do PFL – Partido da Frente Liberal.
Inicialmente teve o nome  Colégio Estadual Democrático ( legitimada até 09 de novembro de 1996) quando o vigente poder  carlista exigiu a  retirada do termo “Democrático” das instituições públicas). Existia na cidade um colégio criado por uma associação beneficente (fundada em 15/05/1961), cujo nome era Centro Educacional Sinésio Costa. Com a criação da nova instituição, muito bem organizada, novas instalações e com a oferta dos cursos de 1º e 2º graus, nas modalidades de Magistério, Técnicos em Contabilidade, Enfermagem e Agropecuária, abarca quase 90% do alunado da antiga escola, que conseguiu sobreviver por apenas mais um ano.
Com as eleições municipais em 1988, vence o grupo apoiado pelo ex-prefeito assim, o Colégio Estadual Democrático passa a ser desassistido pelas autoridades, pois o novo gestor não conseguindo “tirar” a diretora Marisa Silva Cardoso, em conseqüência de os cargos políticos terem sido divididos entre situação e oposição (PMDB e PFL com suas coligações), retira praticamente todos os funcionários, não fornece materiais, dificulta tudo. Por falta de alunos, os cursos técnicos foram extintos. A diretora consegue sustentar, precariamente, os cursos de 1º grau (5ª à 8ª) e o Magistério de 2º grau até julho de 1991. Depredada, quase sucateada, a escola é contemplada pelo governo do Estado com uma reforma do prédio principal e o acabamento do prédio anexo, construção dos muros e de um auditório. Como ainda não existia o Programa Dinheiro Direto na Escola, os recursos eram repassados para a Prefeitura Municipal. Dos recursos repassados, o prefeito de então construiu os muros, fez a reforma e acabamento dos prédios e apenas mandou abrir as cavas para a construção do auditório, informando a então diretora, Maria Madalena da Silva Costa Matos, que os recursos não foram suficientes para a construção do mesmo.
Acurso Sena Costa, riachense que lecionava noutra cidade, foi indicado para a direção do colégio, em maio de 1995, substituindo a diretora Maria Madalena Matos.  Permaneceu na direção por pouco tempo e, segundo informações, deixara o cargo naquele mesmo ano, por ter se desentendido com o gestor municipal. Em meio a tantos desacertos, o então prefeito pediu que os docentes  escolhesse, entre si, alguém para ocupar o cargo. O professor Alan Antônio Vieira foi indicado pelos colegas e, em novembro de 1995, assumiu a direção do colégio, enfrentando grandes dificuldades como a depredação e a péssima reputação do mesmo. Juntamente com a equipe e motivado por uma filosofia austera, que por uns foi interpretada como modelo autoritário de trabalho, promoveu inúmeras atividades de conscientização como mutirões de limpeza, caminhadas, etc. melhorando efetivamente a imagem pública da instituição.
Em 1997, acontece mais uma reforma das instalações físicas do colégio, e a secretaria estadual de educação – SEC -  estipulou a criação obrigatória da Caixa e Colegiado Escolar, viabilizando, portanto, o recebimento de recursos direto na escola, o que garantiu autonomia financeira ao dirigente. Novamente por questões políticas o diretor Alan Vieira é exonerado em janeiro de 1998. Assume a direção o professor e vereador situacionista, Gilson Carlos Silva Teodoro, em meio a turbulências e discordâncias internas. Gilson Carlos Silva Teodoro dirigiu a escola de 1998 a 2006, quando foi substituído pela professora Cilene Alves Fernandes de Castro indicada pelo prefeito atual.
 Historicamente comprovado que o cargo de diretor era por indicação do poder público e o dirigente permanecia, no mesmo, até o momento em que estivesse a “serviço” do gestor municipal. Com a implantação do Processo Seletivo para Dirigentes Escolares, uma proposta do Governo do Estado da Bahia, a partir de 2009, a equipe gestora do CESC é formada por gestores aprovados em processo seletivo e eleita pela comunidade escolar², consolidando assim um dos mecanismos de gestão democrática prevista na Constituição Federal e na LDB.
Dessa forma, o CESC  avançou na sua gestão escolar, o que contribuiu para a construção  de uma gestão democrática; uma nova dimensão da qualidade do processo do ensino e aprendizagem, tornando-o mais significativo para o  aluno e para a comunidade, em termos de emancipação e conquista da cidadania, além de romper com o ciclo vicioso que beneficia interesses descomprometidos com a educação pública.
 
² Professores, estudantes e pais votaram. A eleição só seria validada se acontecesse segundo os critérios estabelecidos pela Secretaria Estadual de Educação regulamentada através de portaria publicada em Diário Oficial.

CONSELHO DE CLASSE PARTICIPATIVO

(Postagem em: TERÇA-FEIRA, 7 DE SETEMBRO DE 2010)


O conselho de classe participativo  tem sido uma experiência enriquecedora para o CESC.
Ao final de cada unidade de ensino, pais, alunos e educadores são convidados a avaliar o processo de aprendizagem e resultados obtidos. Essa avaliação coletiva  tem  proporcionado um trabalho  voltado para as reais necessidades educacionais e a concretização da construção coletiva e   democrática.
É através do conselho de classe participativo que a escola leva ao conhecimento dos pais o trabalho realizado durante a unidade, toma conhecimento do posicionamento e aceitação dos alunos frente a questão e,  oportuniza a  socialização das dificuldades enfrentradas pelos alunos e professores no decorrer do processo. E, ainda, colhe sugestões do coletivo para  a tomada de decisões e replanejamento das ações com vistas à superação dos problemas evidenciados.
 
 
Atendimento individualizado,  por turma e série,  aos pais, após reunião global.

PROGRAMA DE RESSIGNIFICAÇÃO DA DEPENDÊNCIA

(Postagem em: TERÇA-FEIRA, 7 DE SETEMBRO DE 2010) 

Com o Programa de Ressignificação da Dependência,  proposta da Secretaria Estadual de Educação, o CESC  oportuniza aprendizagem e regularização da situação de "dependência" aos estudantes que se encontram com pendências em disciplinas de séries anteriores à que estão cursando. Com a utilização de metodologia específica de ensino, o programa proporciona um ambiente de aprendizagem mais adequado, visto que consideram o tempo humano e elevação da autoestima  no processo de construção do conhecimento.

O programa atende atualmente cerca de 200 (duzentos) alunos. Grande parte é constituída por  alunos que estão em "dependência" e outra parte por alunos que necessitam de reforço. O primeiro passo, foi uma reunião da direção do CESC com os pais para apresentar  a proposta e solicitar a adesão. A partir de então, a coordenadora - professora  Dulcidalva Castro e os professores do programa elaboraram material pedagógico e passaram a desenvolver o trabalho, re-significando a aprendizagem e promovendo a elevação da autoestima dos referidosalunos.
Pelo bom desempenho, eficácia e compromisso com que desenvolveu este trabalho, o CESC  foi convidado pela DIREC 26,  para socializar a experiência, na jornada pedagógica 2010. 

Apresentação do Programa de Ressignificação
 da Dependência para os pais.

 

Alunos realizando trabalho em grupo.

1ª GINCANA DOS PAIS NA ESCOLA


(Postagem: terça-feira, 7 de setembro de 2010)
Os pais e mães.




Gilson Carlos, Zeneide,  Aracy e Dulce.



Delegado de polícia.

"A relação escola&família é imprescindível,  pois a família como espaço de orientação, construção da identidade de um indivíduo deve promover juntamente com a escola uma parceria, a fim de contribuir no desenvolvimento integral da criança e do adolescente."
A 1ª gincana de pais no CESC contou com a participação do delegado de polícia que apresentou o tema "Drogas e Penalidades"; com uma psicóloga que falou sobre a autoestima; com um pastor evangélico que fez um depoimento sobre a sua vida como ex-consumidor de drogas e sobre a sua vitória contra o vício. Teve ainda  a presença de Zeneide Martins representando a DIREC 26 e que enfatizou a importância da família na educação dos filhos.


A  psicóloga.


Alunos fazendo apresentações.

Comissão de jurados formada por professores do CESC.

Pais cumprindo prova.

Professores dando suporte ao evento.

Mãe fazendo agradecimento.

PROJETO SAMBAÍBA


Um dia de solidariedade na serra,  foi em que consistiu o Projeto Sambaíba  na zona rural do município de Riacho de Santana a aproximadamente 100 km da sede. O projeto teve como objetivo arrecadar roupas e alimentos  para serem distribuídos às famílias carentes daquela localidade. Foram arrecadados quase 500 kg de alimentos doados pelos alunos e demais membros da comunidade escolar.

O projeto foi coordenado pela professora Dulcedalva Castro com a participação da  direção, articuladores de área, professores, funcionários, alunos e pais. O projeto contou com o apoio da Secretaria Municipal de Educação que cedeu três ônibus para conduzir a equipe do projeto.  Ainda participaram do projeto:  assistente social,  enfermeira,  psicóloga que abordaram temas como drogas,  prostituição, gravidez na adolescência  e  enfatizaram  as consequências do alcoolismo problema, este,  presente na comunidade.


Professoras Dulce Castro e Emília Guimarães cadastrando, anteriormente, as famílias que receberiam as cestas básicas e roupas.

Foram distribuídas 31 cestas básicas.


Alunos organizando a distribuição das cestas básicas.


O diretor Gilson Carlos conversando com a comunidade da sambaíba e região.

Não podia faltar brincadeiras  para a criançada e demais presentes.

PROJETO "JAMBO ÁFRICA" O BERÇO ABRAÇA O MUNDO

 O Projeto “Jambo África” teve como objetivo geral fortalecer o espírito cooperativo e a construção do conhecimento através do esporte, incluindo estratégias das ações educativas para fomentar reflexões sobre questões socieducativas, éticas, valores e atitudes em consonância com a edificação da sociedade esportiva.
Visa também, contribuir para a descoberta e aprimoramento de competências e habilidades de alunos orientando  e incentivando-os a praticar esportes, como meio indispensável à preservação da saúde física e mental.
Ressalta ainda, a África como “O BERÇO ABRAÇA O MUNDO”, numa perspectiva de aprofundar os conhecimentos sobre a terra dos contrastes e dos diamantes.
Por fim, estudou-se sobre os demais países que se integram na disputa da copa do mundo/2010

O Jambo vai às ruas da cidade e mostra as suas cores.


Baneer e logotipo do projeto:  criação dos alunos.

A comunidade riachense prestigiando o evento.
Alunos apresentando atividades do projeto.


Exposição de artesanatos.

Abertuta do projeto.


Coordenadora  Dulce, apresentando o projeto para diretores de escolas municipais, estaduais e particulares.


Equipe da DIREC 26 e direção do CESC. Em destaque Zeneide Martins.



APRENDENDO E ENSINANDO COM PROJETOS...

Educação é um processo de vida e não uma preparação para a vida futura”. John Dewy
A proposta pedagógica do CESC é fundamentada, também, a luz da pedagógia de projetos.
Diretor Gilson Carlos,  alunas e professores.A pedagogia de projetos permite que o aluno aprenda-fazendo e reconheça a própria autoria naquilo que produz por meio da pesquisa que lhe impulsiona a re-significar conceitos e descobrir  outros que vão surgindo durante o desenvolvimento do projeto. Nesta situação de aprendizagem, o aluno precisa selecionar informações significativas, tomar decisões, trabalhar em grupo, gerenciar confronto de idéias, enfim desenvolver competências e habilidades para aprender de forma colaborativa com seus pares.

Alunos em  fórum do projeto "Jambo África".

Aluna Bárbara apresentando tema em fórum.

O projeto "Jambo Àfrica" sendo apresentado a comunidade riachense.


Alunas que apresentaram temas no Fórum.

Diretor Gilson Carlos,  alunas e professores.


Alunas fazendo apresentações  pelas ruas da cidade. Projeto "Jambo África".